Entre “médicos tradicionais” e “colegas marginais”: uma etnografia da formação dos médicos obstetras na Bahia

Naiara Maria Santana dos Santos Neves

Antropóloga, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia, pesquisadora e ativista na área de direitos sexuais e reprodutivos, gestação e parto

Apostando no potencial metodológico da observação participante e da teoria etnográfica, a pesquisa de doutorado, apresentada aqui, trata da formação dos médicos obstetras na Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, com foco na formação dos residentes em obstetrícia da Maternidade Climério de Oliveira. Busco refletir sobre a ciência dos obstetras a partir da formação de seus principais agentes, com vistas a compreender como se forma um campo científico; quais noções de mulher, corpo e reprodução são mobilizados nesse processo de formação. A partir de minha experiência no campo de estudos antropológicos sobre parto e de minhas vivências como ativista, tendo eu mesma vivenciado um parto hospitalar, proponho um exercício narrativo-etnográfico que discute Antropologia da Ciência e Corpo, lançando mão dos pressupostos da Antropologia Feminista, particularmente aqueles do conhecimento situado e engajamento político.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA

ISSN 2675-2948

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