Um relato de experiência sobre o primeiro Parlamento Feminista do Brasil: Entre conflitos e consensos

Francileide Araújo

Graduanda do Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da Universidade Federal da Bahia

O ano de 2018 foi marcado pelo aumento da representatividade de mulheres na política brasileira, a Câmara Federal passou as ser representada por 77 mulheres eleitas, antes eram 51. Entretanto, o Nordeste foi a região que elegeu menos deputadas no âmbito Federal, sendo 7,9% dos mandatos. A partir dessa realidade e inspirado no Parlamento Feminista da Argentina, realizado em 2018, a Assembleia Legislativa da Bahia, em dezembro de 2019, concretizou o primeiro Parlamento Feminista do Brasil. O Parlamento teve como objetivo aprovar o manifesto “Mais mulheres no Poder”, que visa fortalecer a participação das mulheres na política, tendo sido construído de maneira coletiva por mulheres acadêmicas, instituições públicas, representações políticas do país, movimentos sociais e sociedade civil. Dessa maneira, a partir das nossas percepções enquanto participantes, propomos apresentar um relato de experiência sobre o desenvolvimento do Primeiro Parlamento Feminista do Brasil, analisando os principais eixos de conflito e consenso entre os diversos grupos de mulheres presentes no evento durante a construção do manifesto, que enxergamos como essencial para assegurar a presença e engajamento dessas na política.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA

ISSN 2675-2948

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