Sônia Maria Santos Soares

Possui graduação em História pelo Centro Universitário Jorge Amado (2006). Atualmente é bacharelanda em Estudos de Gênero e Diversidade.

Currículo Latteshttp://lattes.cnpq.br/2804733745184590

MonografiaTCC Sonia Delonge 2019

Apresentação PPTslides sonia maria defesa

Parecer do Professor Luiz Mott sobre o TCCparecer luiz mott para sonia soares


PODCAST

Ouça aqui o áudio da autora apresentando o seu trabalho:


SOARES, Sônia Maria Santos. Assassinatos de Pessoas LGBT na Bahia (2014): dinâmicas de gênero, raça e classe na violência letal homofóbica. 2019. 88 f. TCC (Graduação) – Curso de Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade, Departamento de Estudos de Gênero e Feminismos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2019. Disponível em: <http://generoesexualidade.ffch.ufba.br/wp-content/uploads/2019/04/TCC-Sonia-Delonge-2019.pdf>. Acesso em: 16 abr. 2019.


ASSASSINATOS DE PESSOAS LGBT NA BAHIA (2014): DINÂMICAS DE GÊNERO, RAÇA E CLASSE NA VIOLÊNCIA LETAL HOMOFÓBICA

RESUMO

Nos últimos anos, os crimes contra a população lésbica, gay, bissexual e trans* (LGBT) vem aumentando consideravelmente no Brasil, chamando a atenção de pesquisadores e coletivos de luta contra a homofobia. O Grupo Gay da Bahia (GGB) contribui com essas pesquisas e lutas com um site chamado, “Quem a homotransfobia matou hoje?”, em que são postadas diariamente notícias dos crimes letais que atingem essa população em todo o Brasil. No site é possível identificar não apenas o quantitativo, mas também descobrir se a vítima é gay, lésbica, travesti ou transexual, além da classificação por estado/cidade, e o ano em que aconteceram os crimes. Analisando os dados do site, percebe-se que a violência letal que atinge essa população é um problema crônico, na medida em que ocorre com frequência e não se observa a resolução dos mesmos pelas autoridades competentes. A manutenção/atualização do banco de dados do site visa chamar a atenção da sociedade como um todo, mas principalmente do poder público, no sentido de se pensar em criar mecanismos jurídicos para a punição dos assassinos. A violência explicita contra a população LGBT indica a falta de política pública, principalmente a criminalização da homofobia. A intolerância religiosa, também contribui para o aumento da violência contra gays, lésbicas, travestis e transexuais, uma vez que os discursos fundamentalistas religiosos, cujas abordagens não levam em conta temas, que para eles, fogem da “normalidade”. Os dados mostram que os crimes raramente, ou nunca, são associados à homofobia, indicando que essa população não é percebida na sua especificidade. O presente trabalho apresentará como resultado uma análise dos assassinatos de LGBT ocorridos na Bahia em 2014, baseado no meu trabalho de campo junto ao GGB e de monitoramento do site, cujo objetivo é identificar as regularidades e tendências desses “homicídios”, fornecendo pistas para a comunidade LGBT, evitar situações de risco, e para o poder público, implementar políticas públicas que garantam a segurança dessa população.

Palavras-chave: Violência. Homofobia. LGBT. Assassinatos. Bahia.


Fotos da Defesa

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