Entraves, limites e possibilidades no enfrentamento aos Casos de Racismo e Intolerância Religiosa no Estado da Bahia

Veronica Nairobi Sales de Aguiar

Historiadora, mestranda do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO/UFBA).

Pretendemos apontar que a negação do racismo, machismo e de outras discriminações correlatas, através da ideologia da democracia racial, amplamente denunciada pelo movimento negro, orientou durante décadas o discurso oficial brasileiro, aprofundando as desigualdades raciais, impedindo que o Estado promovesse políticas focais de combate ao racismo. No entanto, somente a partir de 1995, no bojo da mobilização da Marcha Zumbi dos Palmares, o Estado brasileiro passa a ser sistematicamente pressionado por força dos movimentos sociais organizados a reparar os danos históricos perpetrados pelo racismo e outras discriminações. Na oportunidade também avaliaremos a efetividade dos princípios da intersetorialidade, transversalidade e interseccionalidade das políticas de combate ao racismo e intolerância religiosa acompanhadas pela SEPROMI através do Centro de Referência de Combate ao Racismo e a Intolerância Religiosa Nelson Mandela.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA

ISSN 2675-2948

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