Decolonialidade: os não lugares da política brasileira

Shirlei Santos de Jesus Silva

A colonialidade definida como sistema de dominação e exploração sexual, política, epistêmica, econômica, espiritual, linguística, com base na racialização dos sujeitos, arraigada na sociedade brasileira, reflete na composição dos seus representantes políticos, demonstrando a partir das teorias decoloniais “o não lugar” ou posição de “outros e outras” dos subalternizados políticos: negros, negras, mulheres, LGBT e pessoas com deficiências. A decolonialidade, teoria de resistência a colonialidade e conceito que se refere a processos de independência de povos colonizados, é base para compreensão do que denomino subalternizados políticos, grupos que resistem dentro do sistema político, diante do predominante classismo, racismo, machismo, LGBTfobia e capacitismo. Com a finalidade de evidenciar o modelo colonial da política brasileira, este trabalho retoma as eleições brasileira de 2014 e 2016 para corroborar estatisticamente e etnograficamente, quem são esses “outros e outras” minorias políticas, porém correspondentes a maioria populacional brasileira. Prováveis alternativas de transformação política, a entrada dos subalternizados políticos modifica o formato e possibilita novos olhares a demandas invisibilizadas por grupos dominantes, que historicamente assumem esses espaços de poder.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA
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