A Solidão da Mulher Trans, Negra e Periférica

Ariane Moreira de Senna

Psicóloga. Graduanda em Estudos de Gênero e Diversidade (UFBA). Mestranda em Estudos Étnicos e Africanos (CEAO/UFBA).

Numa perspectiva interdisciplinar que pretende dialogar com autores das ciências sociais e das ciências psi, a pesquisa busca compreender os processos de socialização e de afetividades vivenciados por mulheres trans negras e periféricas durante todo o percurso de suas vidas. Adoto uma metodologia qualitativa, considerando dados de observações etnográficas e autoetnográficas a fim de identificar o que é e como ocorre a solidão na vida dessas mulheres. O escopo teórico do trabalho se situa no campo dos estudos de gênero e sexualidades, com especial atenção para os estudos trans e travestis. A pesquisa se encontra em fase de coleta e análise de dados e pretende apontar a importância do lugar de fala a pessoas historicamente subalternizadas, além de provocar o poder público para implementação de políticas que possibilitem inclusão e permanência de mulheres trans negras e periféricas na sociedade, porque ainda não somos incluídas e não temos, efetivamente, garantias de permanência.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA

ISSN 2675-2948

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