Defesa Pública de Monografia – Marcos de Jesus dos Santos

Defesa Pública de Monografia do Bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidade da UFBA

Título do Trabalho: O nome que me deram não fala quem eu sou: as dificuldades enfrentadas pelas travestis e pessoas trans Na cidade de Salvador/BA

Autor: Marcos de Jesus dos Santos

Banca: Felipe Bruno Martins Fernandes (orientador – BEGD/UFBA); Elder Luan dos Santos Silva (coorientador – PPGNEIM/UFBA); Sônia Jay Wright (membro interno – BEGD/UFBA); Carle Porcino (membro externo – PGENF/UFBA)

Resumo do Trabalho: Este trabalho quer ressaltar as dificuldades dos direitos sociais de pessoas trans na cidade de Salvador/BA. Discute questões relacionadas à sexualidade, identidade de gênero, preconceito, diversidade e direito. Tem como interlocutoras mulheres trans frequentadoras da Associação de Travestis e Transexuais de Salvador (ATRAS) e toma como princípio que essas mulheres fazem parte de um grupo social que sofre discriminação, agressões e repúdio pela forma como constróem as suas identidades de gênero, o que tipifica esse fenômeno como “transfobia”. A ATRAS é uma entidade associada ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que assiste legalmente mulheres e homens trans e defende seus direitos humanos. Está localizada na cidade de Salvador/BA, foi fundada em 1995 e atua em parceria com Ministério da Saúde e com a Prefeitura de Salvador, desenvolvendo ações de defesa, atenção e apoio às pessoas trans. É relevante o estudo, à medida que, versa a respeito da discriminação e do preconceito que sofrem as pessoas trans, o que causa grandes prejuízos a esse grupo, além de abordar um tema de extrema importância para a sociedade. No atual momento de intolerância às identidades de gênero não normativas, são necessários cada vez mais estudos sobre os órgãos, instituições e entidades que prestam o apoio em defesa aos direitos e contra a violência a travestis, transexuais e transgêneros, particularmente aquelas que desenvolvem ações para a orientação psicossocial, capacitação profissional e orientação aos cuidados e prevenção a saúde, como é o caso da ATRAS. Nesse pressuposto, esse trabalho acadêmico utilizou como suporte a minha atuação como estagiário curricular na instituição, durante os anos de 2016 e 2017, além de suporte bibliográfico e levantamento de legislações sobre o tema do Nome Social. Dentre os principais resultados percebe-se a luta dessas mulheres pelo direito ao reconhecimento e uso legal do nome social, que é a principal motivação dessas mulheres para a participação na entidade.

Palavras chave: Identidade de Gênero, Direitos Humanos, Travestis, Transexuais, Bahia.

Barra lateral