Autonomia Reprodutiva numa Perspectiva Pós-Colonial

Florita Telo

O conceito de “autonomia reprodutiva” tem sido bastante colonizador, na medida em que, geralmente, toma como ponto de partida o padrão da realidade de mulheres camadas sociais altas, brancas e euro-estadunidense-centradas, ou seja, as políticas e ações que desse conceito derivam têm articulado um sujeito universal “mulher”. A partir de um estudo de campo realizado em Angola, apresento alguns dados preliminares sobre um conceito possível de “autonomia reprodutiva” produzido a partir de uma realidade concreta do Sul Global. Aspectos como o papel da família, a maternidade e as ideias de liberdade e autonomia adquirem novas configurações.


Fórum Gira: Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores do Grupo de Estudos Feministas em Política e Educação da UFBA
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